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sábado, 12 de março de 2011

Diretamente confrontando os fatos

Olá a todos.

Já há algum tempo que não criava um post...que querem? Não tem calhado. Mas tem de se compreender, demorei alguns meses a decidir como haveria de escrever, tendo em conta o novo acordo ortográfico. Afinal de contas, de repente passamos a escrever mal. Aquilo que, quando éramos crianças, nos obrigavam a corrigir vezes sem conta de repente passa a ser o correcto.Como já devem ter depreendido, estou a escrever como sei, como aprendi, até porque não me inteirei completamente das novas regras.
Ora bem: a frio as reacções do Tuga não têm sido pacífiícas. Eu não concordo com as alterações impostas, ainda por cima sem quaisquer tipo de consultas a quem de direito, isto é, nós. Mas no entanto, há que dar a mão à palmatória de que a evolução será necessariamente precisa, senão ainda estaríamos a escrever farmácia com "ph", ou outra coisa qualquer... claro que, quando o "ph" foi substituído, deverão ter aparecido alguns notáveis decerto a contestar tal decisão, que hoje em dia é normal. Agora, tirar um "c" a facto?? Aproximar a nossa escrita à escrita do outro lado do Atlântico, nesta altura, não me parece conveniente, quando os países da velha guarda, como a Inglaterra, e para a mesma palavra temos "fact"? Estamos a renegar a origem comum das línguas anglo saxónicas, o latim. A palavra "pêlo" passa a "pelo"?? Mais homónimas? Mais confusão? Direto? Arquitetura? Batizado? Que é isto??? Tudo isto me parece forçado, sujeito a pressões que não deveríamos sofrer.
Sou a favor da evolução, sim, mas com consciência e tendo em conta os interesses "de cá".
Bom, um apontamento importante: a palavra corrupção continua a escrever-se da mesma maneira, o que é importante para os nossos políticos...

Até logo...

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