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Carlos Dourado - View my most interesting photos on Flickriver

sábado, 12 de março de 2011

Diretamente confrontando os fatos

Olá a todos.

Já há algum tempo que não criava um post...que querem? Não tem calhado. Mas tem de se compreender, demorei alguns meses a decidir como haveria de escrever, tendo em conta o novo acordo ortográfico. Afinal de contas, de repente passamos a escrever mal. Aquilo que, quando éramos crianças, nos obrigavam a corrigir vezes sem conta de repente passa a ser o correcto.Como já devem ter depreendido, estou a escrever como sei, como aprendi, até porque não me inteirei completamente das novas regras.
Ora bem: a frio as reacções do Tuga não têm sido pacífiícas. Eu não concordo com as alterações impostas, ainda por cima sem quaisquer tipo de consultas a quem de direito, isto é, nós. Mas no entanto, há que dar a mão à palmatória de que a evolução será necessariamente precisa, senão ainda estaríamos a escrever farmácia com "ph", ou outra coisa qualquer... claro que, quando o "ph" foi substituído, deverão ter aparecido alguns notáveis decerto a contestar tal decisão, que hoje em dia é normal. Agora, tirar um "c" a facto?? Aproximar a nossa escrita à escrita do outro lado do Atlântico, nesta altura, não me parece conveniente, quando os países da velha guarda, como a Inglaterra, e para a mesma palavra temos "fact"? Estamos a renegar a origem comum das línguas anglo saxónicas, o latim. A palavra "pêlo" passa a "pelo"?? Mais homónimas? Mais confusão? Direto? Arquitetura? Batizado? Que é isto??? Tudo isto me parece forçado, sujeito a pressões que não deveríamos sofrer.
Sou a favor da evolução, sim, mas com consciência e tendo em conta os interesses "de cá".
Bom, um apontamento importante: a palavra corrupção continua a escrever-se da mesma maneira, o que é importante para os nossos políticos...

Até logo...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Amar...

Há quem diga que a vida é justa,
ou injusta, tanto faz.
Há gente que sofre, trabalha e luta
Há gente que tudo faz na labuta
Na vida há coisas boas, e más.


Há sonhos que se tornam realidade,
Outros se evaporam na escuridão.
Há os que morrem sem dignidade,
E neles o sentimentos de verdade
Que deambula na sofreguidão.

Uns dias têm sentido,
Outros, simplesmente, caem do nada...
Se hoje me sinto enternecido,
Amanhã estarei esbaforido
Da paixão em mim estrangulada...

Há palavras que melodiam sentimentos,
Há frase que estragam momentos,
Sorrisos que perturbam só de os olhar.
Ele há toques que valem mil instantes,
E por entre os teus olhos nascem diamantes;
Esta é a definição de amar.

                                  Carlos Dourado

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Carrega, Sócras! - Resumo da época desportiva

Ora, após a bombástica mas previsível vitória encarnada esta época futebolística, eis que surge uma outra revelação fantástica noutra liga: a vitória da Carga Fiscal sobre os Trabalhadores, naquele que foi o derby do ano. Após uma época turbulenta, em que continuamente houve lugar a declarações perfeitamente fora de contexto de parte a parte acerca das arbitragens, e troca de galhardetes entre adeptos, no último jogo da temporada o treinador Sócras jogou a cartada decisiva na equipa da Carga Fiscal que, centralizando pelo meio do terreno, fazendo entrar IRS e IVA para o lugar dos megalómanos TGV e 3ª Ponte que, cansados, foram descansar um pouco, não deram hipótese. Zé Povo, treinador dos Trabalhadores, assumiu, e passo a citar: "F**a-se mais ò Sócras! Não sabias tar quieto? Logo na última jogada!"
Apesar de, pelos Trabalhadores, ter entrado no reduto final o Redução dos 5% nos Públicos, este não só se revelou suficiente, como ainda foi contra-producente: não só não se conseguiu entrosar com a restante equipa, como favoreceu o jogo dos dois jogadores adversários, frescos, deixando toda a gente a pensar que poderia ter ido muito mais além daquele que deverá ser o seu real valor. Apesar de tudo, o poder da equipa de Sócras foi avassalador, muito por culpa também de Zé Povo, que permitiu a contratação do seu adversário pela equipa da Carga Fiscal na altura das contratações. Resta agora aos Trabalhadores aguardar por novos desenvolvimentos e trabalhar mais, apesar de ser sabida a redução do prémio de jogo, o que deste modo não irá motivar os seus jogadores para os tempos mais próximos.
A próxima época prevê-se disputada, com a entrada das equipas nacionais no circuito mundial, onde se irão jogar grandes finais.
Mas a batalha é inglória, pois Sócras tem o sistema do seu lado, apear de serem públicos os problemas monetários do clube. Estes reveses ainda poderão levar a participação na jornada mundial terminar tragicamente, se continuarem. O ego de Sócras supera em muito o do Mourinho...e o poder também. Aguardemos até ao final do ano.
Deixo aqui publicamente um apelo às claques afectas aos Trabalhadores: mantenham a calma, porque os próximos tempos deverão trazer ainda mais surpresas. Estamos ansiosos de ver o que o mercado de Verão trará para ambas as equipas, mas é sabido: assim os Trabalhadores não vão lá. Terem de pagar do bolso para jogar, e ainda por cima serem roubados pela equipa de arbitragem não é moleza. Há boatos que se apanham membros da equipa da Carga Fiscal "os partem todos!"... se calhar até merecem... Vamos entoar os cânticos de apoio:

"Coragem! Olé! Olé! Trabalhador até morrer! Alé! Vitoriosos! A pagar sempre até morrer! Olé! Eu só quero é o Sócras a arder!!!!"

Até logo...isto realmente...

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Parlapié.

Quando o mundo foi criado, e o Homem prosperou neste cantinho, através de séculos e séculos de evolução (há quem ache que é in-volução...enfim, não contesto), foi dotado de uma ferramenta que, apesar de muitos animais distintos terem à sua maneira, no Homem se desenvolveu de tal forma que toda a nossa comunicação parte dessa mesma ferramenta: falo (passo a expressão) de...falar.
Embora haja muito ser que fala fala e nada diz (já os Gato diziam), partimos de um pressuposto que quando alguém argumenta algo, algo terá a acrescentar. Ora, como todo e qualquer pressuposto, não é tacitamente verdade. Ponto final.
Basta fazer um pouco de zaping na TV e parar...sei lá, num qualquer bloco noticioso, por exemplo, e somos constantemente bombardeado de gente (leia-se políticos de meia tigela ou gestores públicos ou...sei lá, tantos...) que fala e não diz nada: contornam as questões, mentem com todos os dentes, não dizem nada de novo, balbuciam umas quaisquer palavras caras, esfregando-nas com tanta força que possuem na cara que somos levados a ir no engodo. Mas mesmo assim eu parto, e digo isto sem qualquer espécie de dúvida ou medo: às vezes nem precisamos de saber nada, ou podemos dizer a maior barbaridade do mundo: se o dissermos com a convicção necessária e veemência prodigiosa como um ser provido da mais alta cultura intelectual, levamos mesmo os outros a acreditar no que dizemos. É um facto. Hão-de experimentar...

Mas esta minha volta, após uma pausa mais ou menos longa tem um propósito maior, não espero levar-vos a uma empreitada de engano ao próximo, mas sim a tentar levar-vos a acreditar que a falar, realmente, é que nos entendemos, e apesar de podermos e termos as ferramentas de poder ludibriar alguém a acreditar numa balela, podemos também acreditar em ser melhores, e falar verdade e ser sinceros no que dizemos. Porque há sempre duas pontas num mesmo pau, dois ou mais pontos de vista ou simplesmente por respeito por quem temos à frente. Ou por queremos vincar a nossa forma de estar, e saber que um dia nos recordam por aquilo em que nós acreditámos e não por ser...um aldrabilhas. Amigos, tentem usufruir de uma das ferramentas mais prodigiosa que temos, a habilidade de conversar e usem-na com bom senso.
Conselho de amigo....

Até logo...

domingo, 7 de março de 2010

Sábado de (semi)-Sol - Voca(lizando)

Olá.

Espero que, ao se encontrarem de novo aqui, esteja tudo bem convosco. Ora hoje tenho aqui como objectivo deixar um testemunho. De passeio a aproveitar o sábado com muitas caras, passei por Sintra e seus encantos, aqueles que de tão óbvios se tornam subtis...tudo por onde passo é especial, e nunca consigo ficar indiferente, mesmo depois de dezenas de vezes ali passar. É fabuloso...mas foi uma passagem, porque o objectivo era deambular pela zona do mar, rumo àquelas praias da zona oeste que muitas vezes são injustiçadas.
Primeira paragem: Praia Grande. Uma das mais conhecidas praias da zona de Sintra, local de culto aos amantes do surf e bodyboard, palco de inúmeras competições. Também com uma beleza muito própria. Seguindo caminho, até à praia seguinte, a Praia das Maçãs, que me levou a recordar tempos passados, já que era aqui que, na minha infância e juventude, ia com a minha família gozar umas águas (fresquinhas...). Um pequeno passeio a pé, junto ao miradouro, deu para gozar um pouco da sua beleza e a fúria do mar, que neste dia se fazia sentir. Aqui vemos um abrigo no miradouro, a que achei particular piada:


Deu ainda para passar na Ericeira (onde espero voltar com outra disponibilidade - fotográfica, entenda-se), Mafra e de volta à cidade. Foi um passeio para limpar as vistas e aproveitar a pequena trégua que a chuva deu neste fim-de-semana.Vale sempre a pena.

No estágio para ir ver aquilo que irei falar no final deste post, aproveitei para dar uma voltinha no Parque das Nações e fazer umas nocturnas, apesar da não presença do meu "tripatas". Fez-se o que se pôde... deixo aqui um exemplo


Para terminar, estava agendado para a noite a presença no espectáculo dos israelitas Voca-People. Já  os conhecia através daqueles famosos vídeos do Youtube (milhões de visulizações!!), pelo que aquilo que iria ver não era surpresa. Já sabia que eram talentosos, mas uma coisa é certa: ao vivo é outra fruta. Simplesmente fabulosos. Espectáculo muito bem imaginado, interacção com o público, comédia, genialidade e muito muito talento vocal. São 8 pessoas, alías, 8 aliens do planeta Voca, que visitam o nosso planeta. (segundo os próprios). Cada um dos integrantes do grupo tem a sua especialidade de voz, e em conjunto funcionam espectacularmente. Vale bem a pena ver.
A quem não for ver desta vez, aconselho vivamente que da próxima vez que vierem visitar o nosso país não percam. São quase duas horas de puro entretenimento, em que passamos por medleys sucessivos do cinema, da música, desde a clássica ao techno, temas que nos levam a memórias de tempos que já lá vão, e sempre com um toque de humor à mistura, com o objectivo maior de angariar energia para a sua nave e poderem enfim partir para o seu planeta...
A quem não conhece ainda este fenómeno, deixo aqui o vídeo para comprovarem o talento. Mas aviso: isto é só uma pequena amostra do que há para ver.


Fantásticos!

Até logo...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pensando alto...

Olá a todos,

Estava aqui a pensar no que haveria de falar hoje. Podia começar a falar das desgraças que têm acontecido por esse mundo fora, e particularmente na Madeira, ou seja, a nós próprios. Mas nada do que possa falar pode devolver a vida àqueles que a perderam, nem minimizar a dor do que ficam. Apenas posso compartilhar a opinião, de que a culpa não é só da Natureza e do seu ímpeto muitas vezes assassino, da sua imprevisibilidade e rapidez mortal com que colhe as vidas, de repente tão pequenas, de seres como eu, como todos nós.
É bom lembrar que poderá acontecer em qualquer sítio, a qualquer hora. Não há um único sítio no mundo que possamos considerar seguro. Estejamos onde for, há risco de ali ficarmos. Quer sejam enxurradas, sismos, incêndios, meteoritos (!) e apenas e só um infeliz acaso do destino. Convençam-se...
Podia também falar dos casos políticos, os sempre actualizados "boys", com os seus "jobs" de sonho, curriculum vitae cheio, pomposos, cheios daquilos que são, simplesmente, palavras ocas. Das mentiras e desmentiras que à cara nos atiram, da falta de vergonha nas faces ocultas deste país, que brincam conforme lhes convém com todos nós... e ainda há quem vote... são todos iguais, os valores são os mesmos que os nossos, no dia a dia: sobreviver, de preferência com melhores condições do que ontem. O que interessa não é aquilo que sei, é com quem me dou. Convençam-se....
Podia ainda falar do prémio que todos nós recebemos, mandar o Vitinho para a Europa, mais uma internacionalização de sucesso, da competência...Que se junte ao cherne, que peixe aqui há muito... não precisarão eles lá fora de um filósofo antigo grego? Temos cá um reconhecido, que de certeza levaria muito boa gente com ele, afinal de contas...até eu ia...

Mas pronto. Depois de muito pensar, cansei-me. Olhem, hoje não falo de nada! Abraços e beijinhos a todos.

Até logo...

PS: O meu pensamento está com as vítimas da Madeira e com aqueles que perderam os seus bens e entes queridos. A eles, muita força para voltarem a levantar-se e, de algum modo, voltar à normalidade.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Alcochete, Freeport e algo mais

Ora, neste que será a minha primeira publicação no ano da graça de 2010, aproveito para desejar a todos os que têm a coragem de se dirigir a este sítio, um ano pleno de coisas positivas e tudo de bom.
Ontem, sábado, com a desculpa de visitar os tão fantásticos (ou não) saldos, dei por mim no tão polémico Freeport. Para aqueles que têm dúvidas, esclareço desde já que não encontrei o nosso primeiro por aquelas bandas... nem quaisquer familiares do dito. E, já agora, não vi nenhum casal homossexual a exultar pela recente conquista relativa ao casamento... como se não fosse castigo suficiente. Ou eles não sabem o que é um casamento, ou naquilo que uma grande percentagem deles resulta, ou então quem decide não sabe o que são gays... isto sou eu a divagar, porque casado (e bem) como sou, nada tenho contra a instituição, bem pelo contrário. Agora deixa sempre uma dúvida... quem irá vestido de noiva num casamento gay masculino? Enfim, podia passar horas nisto, mas tenho mais que fazer que andar nestas mariquices, por isso continuemos.
Bem, estava  falar dos saldos, que correram tão bem na primeira meia-hora, quando comprei a minha única peça de roupa (afinal não tão barata quanto quereria). A partir daí, limitei-me a seguir a vontade da cara-metade, ou seja, fiquei sentado nos corredores exteriores, à espera que a mais-que-tudo visse e revisse umas quantas lojas, com resultado, não sei se felizmente ou infelizmente, nulos... Fiquei a pensar na vida, naquilo que iria fazer depois da tortura dos saldos. Apetecia-me voltar aos cliques, e o motivo até estava perto. O tempo estava a ajudar, dado que estava ao ar livre, confortável com a temperatura e com a minha crescente careca seca. Bom sinal. Decidimos dar uma saltinho a Alcochete, propriamente dito.
Alcochete é uma vila que tem cerca de 16 mil habitantes, e que nos últimos anos assistiu a um crescimento espantoso, devido ao forte investimento na zona, e para onde muitos cidadãos da grande Lisboa se deslocaram, tendo em vista uma melhoria da qualidade de vida.  É também a sede da Reserva Natural do Estuário do Tejo, e possuiu um encanto natural muito característico. É banhada pelo rio Tejo, e a sua zona ribeirinha, além de uma gratificante caminhada, oferece uma esplendorosa vista sobre Lisboa e a ponte Vasco da Gama, obra notável bem conhecida de todos. Foi esse circuito que nos empenhámos em fazer. Munido da câmara, foi disparar ao que me justificava. O gozo crescia à medida que se avançava pelo Tejo.
Mas havia algo que me chamava: o pontão. Parecia que nos levava para longe, não para o meio do rio, mas para o mar, para o infinito. As nuvens que se amontoavam também ajudaram, porque a linha do céu quase se confundia com a linha da água. Brutal. A ponte, ao longe, definia a fronteira e marcava a sua posição no horizonte. As dezenas de pilares estavam admiravelmente lá ao fundo, criando uma envolvente fantástica. Aquele pontão é mágico. Os barcos que por ali repousam parece fazerem parte da paisagem, quase jurava que nunca dali tinham saído. Magnífico.
Continuando, após umas quantas capturas (nunca fico satisfeito), seguimos pela beira rio e depois voltámos.
Foi um belo passeio. Alcochete é fantástico, apesar de começar a achar algum exagero na densidade populacional que tem, actualmente. Espero sinceramente que não mude, e que no futuro, cá volte a fazer mais umas chapas, ou simplesmente a passear pela margem para me esquecer, me esquecer da vida que levamos e ser absorvido pelo Tejo, pelo pontão, pelo chilrear das gaivotas e as pessoas que ali estão e passam. Afinal de contas, estamos lá todos para o mesmo, certo?





Até logo...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tempo de reunir, tempo de amar

E com isto tudo, chegamos ao Natal.
Não sendo fervoroso adepto religioso, em relação a esta época (ou a qualquer outra, para dizer a verdade), apesar da minha educação cristã, sou-o no entanto em relação áquilo que toda a quadra natalícia representa. É tempo de consolidação da família, de reunião, de partilha com as pessoas que mais amamos, e ás quais devemos a vida e aquilo que somos.
Nesta época também há lugar (ou deveria haver) a um estado que, hoje em dia, se tornou um mito, quer no Natal, quer noutras épocas: o respeito pelo próximo, um estado de graça chamada espírito natalício, nome a propósito, já que subentende-se que se é um espírito, é invisível. Eu digo isto em tom de piada, mas na realidade não tem graça nenhuma. Todos sabemos que especialmente nesta quadra, o respeito pelo próximo, a benevolência e a compreensão desaparecem com as primeiras compras e as confusões que se instalam por todo o lado, no trânsito, na falta de lugares de estacionamento, enfim... pessoalmente tento estender os meus valores nesta época como em qualquer outra, mas que agora é mais difícil, admito que sim...não sou de ferro (surpresa!).  
É hora também de nos juntarmos à mesa com o intuito de encher a barriga de comida e doçaria tradicional (não dispenso o bacalhau, apesar de quando olho para o monte que existe no supermercado e imagino os milhões de bacalhaus que jazem em todos os pontos de venda e que deram a sua vida para nos acompanhar na consoada, vacilo). Claro que, consequência dos abusos alimentares associados, se criam as condições de aumentar pontualmente o colesterol e o valor que a balança apresenta. É fatal como o destino, mas é o que é... 
Ah, e as prendas! Para mim, a tortura da escolha, da dúvida (será que gosta? não gosta?), e o consumismo a que se associa a quadra... mas lá que tem piada ver a árvore bem rodeada de cor, embrulhos e afins, tem.

Estas linhas serviram apenas para descrever aquilo que o Natal é, e aquilo que é, para mim: tão simplesmente um momento de partilha, de empatia, de conversa, de lembrar quem já não está cá e recordar tempos passados, de rir com todos e encher de alegria quem mais nos ama, tempo de fazer balanços e projectos para o ano que vem, que simboliza a mudança (tão igual) e a dúvida do que nos esperará. É também esperança, esperança que daqui a um ano cá nos encontremos de novo, se não melhor, nunca pior, para de novo rirmos, comermos, conversarmos, partilharmos. Pelo menos ainda cá estaremos todos juntos, bem acompanhados e aconchegados nos corações da nossa família.

Queiram os meus amigos que lêem estas linhas ter o Natal assim , perfeito, perfeito, tal como eu o imaginei. E, se assim não for do vosso agrado, que o seja de algum modo, da maneira que o entendam, da maneira como vocês o vêem, porque assim será perfeito. Em suma: sejam felizes, seja como for, com quem for, neste dia como nos outros todos.

Um Natal feliz, são os meus votos sinceros.

E com isto tudo, chegamos ao Natal.

Até logo...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

À beira rio plantado

Bom, olá a todos. Enquanto vejo, no canal Holywood, pela 104ª vez o "Academia de Polícia 6", resolvi começar a empreitada de criar mais um post neste cantinho.
Ora, o que me passou pela cabeça foi relatar o que vivi no passado fim-de-semana: convidei os meus pais a virem até Setúbal, comer o belo do rodízio de peixe, no restaurante Bombordo. Não me querendo alongar a fazer publicidade gratuita (aos meus dois fiéis seguidores, ou outros que, por acidente, aqui caiam),  apenas quero dizer que recomendo, pela qualidade do banquete e do serviço prestado, que é muito bom, e a um preço bastante convidativo (era bom que o dono do restaurante lesse estas linhas e me gratificasse, de alguma maneira...).

Após o belo repasto, e para começar bem a digestão, resolvemos dar um giro pela zona ribeirinha de Setúbal. São momentos como este que me apercebo que, apadrinhado por esta cidade, e apesar da fama que granjeia, há algo de muito mágico que me diz que beleza e mística como a de Setúbal há poucas. Calcorreando junto aos barcos de pesca atracados, por entre gaivotas que gozavam um dia domingo puro, tão simples e tão igual ao outros dias, e as nuvens que pairavam sobre nós, tipo pintura num céu azul límpido. Fabuloso.Convido todos aqueles que não conhecem a virem cá, passear, namorar, viver. Vale a pena visitar um canto que as voltas da vida me levaram a conhecer melhor. Não se arrependerão.

Convido também a visitar as fotos deste dia, onde espero ter conseguido transmitir aquilo que senti. Se visitarem e sentirem alguma mística, é sinal que terei alcançado algum sucesso...





Agora deixem-me continuar a ver a Academia...

Até logo...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Compras de Natal

Bom, quem me conhece minimamente sabe que as compras de Natal não são o meu forte. Aliás, tendo eu, profissionalmente, de passar muito do meu tempo diário em centro comerciais pelo nosso país fora, tenho legitimidade de ter algum grau de aversão aos mesmos fora do trabalho. Principalmente se a altura de andar nestes espaços for coincidente com o pico das compras de Natal.
Magotes de gente que se acotovela por entre os corredores, qual o metropolitano em hora de ponta. Filas intermináveis para pagar, outras para embrulhar, para comer, para sair do parque, enfim, todos sabem do que falo.
Porém, e como cidadão exemplar, também tenho as minhas responsabilidades e, com o tal,  tive de ir com a minha cara-metade começar as comprinhas para as pessoas que nos rodeiam e nos são mais próximas. O sítio escolhido foi o Almada Fórum.
Claro que, fazendo-me acompanhar da minha Nikonzinha, e já que íamos para aqueles lados, sugeri visitar, antes das compras, o emblemático Cristo Rei, de braços abertos para Lisboa e para o mundo, e que já não visitava desde há algumas décadas (como tal, poderemos considerar que foi quase uma primeira vez, visto a minha memória sobre o local já ser praticamente nula...), que foi aceite pela administração (leia-se esposa!).
Que fantástica vista sobre a ponte 25 de Abril (ainda acho que se devia chamar 21 de Abril, o meu aniversário, mas ainda não formalizei o assunto com quem de direito, pode ser que num futuro próximo), um ex-libiris de Portugal, imponente, vermelha, poderosa, esguia (posso ficar nisto o dia todo...).
E o Tejo? Suas águas a fluirem majestosamente por entre as duas margens, com os cacilheiros a deslizar calmamente, aquela paz...

Bom, após me perder na paisagem e fertilizar o cartão de memória da máquina com mais fotos, perdi também o amor a 4 euros (por pessoa) e subimos ao CR (não confundir com o CR9, é diferente, este não marca golos...também não se lesiona!). A única coisa que, até ao topo, nos deixou intrigados foi saber se estávamos em Almada, ou no Cristo Redentor do Rio de Janeiro e porquê? Porque as únicas duas funcionárias do monumento, a manobradora do elevador e a vendedora de "recuerdos", são brasileiras... foi por isso esta dúvida pertinente que a minha senhora me colocou (é por estas e por outras que eu gosto da fulaninha...). Enfim, subindo os últimos degraus, encontrámo-nos no terraço, a ser espicaçados violentamente por um vento de Sul que nada de bom traria, mas com uma vista de bradar aos céus.

Eu digo, para quem não foi, vale a pena lá ir, observar a cidade de Lisboa em toda a sua imensidão, o Tejo, as pontes sobre o Tejo, a margem Sul (até à Arrábida, com vista sobre Palmela e cabo Espichel), Sintra (apesar de não se conseguir ver o Palácio da Pena, por causa do tempo). Foram mais umas fotos, que vos convido a ver no meu flickr - link abaixo.

Por isso, depois da visita, das vistas, etc, lá nos deslocámos ao Almada Fórum para fazer as compras de Natal: foi mau à mesma, principalmente a partir da 2ª hora de permanência, mas quem diria? Sobrevivi!

Se conseguia fazer as compras de Natal sem ir ao Cristo Rei? Conseguir conseguia, mas não era a mesma coisa...

Boas Festas, que sejam uma quadra repleta de alegrias.




Até logo...